Galeraaaaaaa!!!!!!! Nuuuuuuuuuuuuuuu....... vou contar um segredo para vcs, sempre fui muito feia e da minha sala de aula eu era a única que não tinha peitos. Minhas amigas todas estavam andando com sutiã, se sentindo o máximo. Todos os dias ficava olhando no espelho e não crescia nada, nem uma espinha, nem um caroço de azeitona. Ficava muito triste......... Fui convidada para uma festa e eu estava afim de um garoto, e ele ia está lá tb. Pedi opinião a minha melhor amiga, a Mel e ela pegou um sutiã dela e me emprestou. Mais frustada fiquei, nuuuuuuuu....... tristeeeeee......... ficou tudo murcho, mas não deixei isso me abater, tivemos uma ideia, pegamos um monte de papel higiênico e fomos formando uma bolinha para encher o sutiã, nuuuuuuuuuu........... ficou muitoooooooooo lindoooooooo!!!!!!!! Estava com maior peitão, sabia que todas iam morrer de inveja de mim. Fui para festa toda poderosa, super maquiada e me sentido muuuuuuiiitooooo Gataaaaaa........ comecei a dançar e não lembrei de uma coisa, no local da festa estava muito quente e comecei a transpirar muito. O papel começou a molhar e meus peitos murcharam. Cheguei em casa cheia de papel colado, mas gente, nuuuuuuu...... vcs não tem noção como eu estava gata, até o carrinha que estava afim ficou me olhando. Conversei com minha mãe e ela me explicou que na vida tudo tem sua hora e que eu não precisava fazer aquilo pq eu era gata de qualquer forma. Da mesma forma, foi muiiittttooooo..... irado a experiência. Nuuuuuuuuu, Sou muito gata!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O primeiro sutiã continua sendo um acontecimento importante
na vida das meninas, marcando a despedida da infância e a entrada na
adolescência. A participação dos pais nessa fase, que acontece normalmente
entre os dez e os 13 anos, é fundamental para que a garota não só adquira o
modelo apropriado como também encontre abertura para falar com os adultos sobre
temas pertinentes, como sexualidade.
"Nessa fase, o corpo está mudando, crescendo e os
hormônios começam a despertar o corpo e a mente para sensações, olhares e
paqueras. É o descobrir da sexualidade", afirma a psicóloga Arlete
Gavranic, coordenadora do curso de pós-graduação em terapia sexual do ISEXP
(Instituto Brasileiro de Sexologia e Medicina Psicossomática).
É importante que os pais tratem esse momento da filha como
algo especial. Nesse contexto, a escolha do primeiro sutiã deixa de ser uma
simples compra e passa a representar um momento de mudanças e de cumplicidade.
Primeiros sinais
"Noto que as meninas têm pedido para comprar a peça
antes da hora, sem a necessidade real", afirma a psicóloga e terapeuta de
família Miriam Barros. Para não atropelar o processo, basta notar alguns detalhes
do corpo para saber se chegou a hora de adquirir o primeiro sutiã.
"O brotar dos mamilos é uma das primeiras mudanças e um
sinal importante para a compra do sutiã. Quando começar a perceber que os
mamilos marcam algumas roupas da sua menina, está na hora de lhe presentear com
uma peça", diz a psicóloga Elizabeth Monteiro, autora dos livros
"Criando Filhos em Tempos Difíceis" e "Criando Adolescentes em
Tempos Difíceis", ambos da Summus Editorial. Outra transformação aparente
no corpo, nessa fase, é o aparecimento de pelos pubianos e nas axilas.
O momento ideal também pode ser notado pelo comportamento.
"Paralelamente às transformações do corpo, mudam os interesses. Elas
começam a reparar mais nos meninos e vivem essa dualidade entre ser criança e
querer ser mulher", fala Miriam.
A garota também pode apresentar conflitos em relação ao
corpo, com dificuldade de escolher roupas, por exemplo. "Algumas sentem
vergonha e acabam escondendo os seios atrás de camisetas largas", diz
Arlete. "Em geral, elas se acham feias e desproporcionais. Costumam sentir
vergonha dos mamilos e muitas adquirem uma má postura, encolhendo-se para que
eles não fiquem tão evidentes", afirma Elizabeth.
Outras, menos tímidas, demonstram felicidade por estarem
crescendo. "Encaram essa etapa como uma conquista", diz Arlete. Por isso,
é sempre bom lembrar que cada menina terá uma forma diferente de reagir às
mudanças, bastando ficar atento a essas transformações para que o assunto seja
abordado.
O modelo ideal
É importante que o desenvolvimento seja respeitado
lentamente. Isso significa evitar modelos que tendem a modificar a estrutura do
corpo, aumentando o tamanho dos seios, por exemplo, ou que pareçam mais
eróticos. Apenas para não pular etapas do desenvolvimento da sexualidade.
Mas pode acontecer de a menina querer escolher um desses
sutiãs mais parecidos com o que as mulheres adultas usam. "Muitas vezes,
por estímulo ao consumo da mídia ou por status, as garotas dão preferência a
esses modelos", afirma Miriam, para que se pareçam (ou se sintam) mais
velhas do que são.
Como é uma novidade na vida da garota, os modelos ideais
para o início dessa fase são os de algodão e sem bojos. "Eles são
confortáveis e devem ser simples", diz Elizabeth. Se a nova peça do
vestuário não marcar sob sua roupa fica mais fácil de a menina se adaptar.
De qualquer forma, é importante deixar a pré-adolescente ter
a liberdade para escolher sua primeira peça. Caso aconteça de ela escolher
modelos mais sexys,vale questionar a escolha. "A mãe pode perguntar por
qual razão a filha quer determinado modelo, onde o viu e quem também tem",
diz Miriam.
A partir disso, deve-se orientar sobre as fases naturais do
despertar da sexualidade e dizer que o modelo ainda não é apropriado. Mostre
que existem muitas peças bonitas para essa idade, que não precisam alterar a
forma do corpo.
Conversa sobre sexualidade
Com tantas mudanças, nada mais natural que surjam
questionamentos em relação ao corpo, as sensações e ao novo universo que está
se iniciando nessa fase da vida. "Quando a menina entra na puberdade, os
laços afetivos entre ela e a mãe podem se estreitar, pois o feminino as
aproxima", diz Elizabeth.
Escolher o modelo do primeiro sutiã juntas, então, pode ser
algo bastante proveitoso para abrir o diálogo sobre as questões da sexualidade
e também para aumentar a cumplicidade. É um ótimo momento para iniciar papos de
menstruação, primeira vez, namoro, intimidades e cuidados pessoais. "Além
de orientar, tente entender as expectativas da sua pré-adolescente, os medos e
as ansiedades que esse período traz", afirma Arlete.
Assim, é possível dar à jovem as dimensão de gostar de si e
do corpo. "Cuidar e respeitar esse corpo é uma relação de amor próprio que
todos precisam viver."
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